Ele tem 71 anos e é um veterano do sistema carcerário paulista. Com passagens pelos cárceres do antigo DOPS, Casa de Detenção e pelos presídios inaugurados nas cidades do interior paulista nos anos 2000, sua vida criminal começou ainda criança, quando foi embora de casa.

No período em que esteve preso, tornou-se amigo de figuras centrais na luta pelos direitos humanos em São Paulo, entre os quais Dom Luciano Mendes de Almeida e o Dr. Mário Ottoboni, defensor de um sistema carcerário humanizado.

Osmar Fiotkoski conheceu Leonardo Precioso quando estiveram no presídio de Valparaíso, no interior de São Paulo. Na ocasião, ambos comentavam sobre a perspectiva de criar um serviço de atendimento ao egresso e o impacto positivo que poderia exercer sobre a vida do apenado.

Seu Osmar foi preso no período do regime militar e permaneceu mais de três décadas no cárcere. Ele ganhou a liberdade depois de Leonardo Precioso, que já estava operando o Projeto Recomeçar, até então incubado na rede Gerando Falcões.